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domingo, 16 de dezembro de 2012

Sinhô do Céu.





Óia gente que arápuca!
Lá na bêra do riberão,
A danada da sucuri ,
inguliú o jacaré,
e o danado do bicho hôme
inguliú a sucuri.

Sinhô do céu,
Nunca vi disso antes,
guerra ferrenha,
I eu que pensava
Qui nessa istrada
Nunca tinha pedra.

Mais qui montão...
Na istrada.

Pió é qui num tem fim
Êta istrada cumprida,sô.
I ocê ali,sozinhão!!

Tanto ôinho briando,
Briando por cunhecê,
Ocê já imaginô?
Quanto brio si apagô??
Morreu nu cunhecê??

Óia fica anssim na ignorânça
Mió num cunhecê.
Sinão o sistema do bicho hôme
Vai te cumê...

Vera Costaloga
24/05/1991

Poesia escrita num Work shop
em Busca da Palavra com o Professor Julião
da Usp-SP 




Profª Vera Lucia Costalonga Lopes 
Graduada em Letras /Português / Inglês pela UNIoeste – de Presidente Prudente /SP 
Pedagogia/supervisão / administração / coordenação pela Fafiprev  de Venceslau-SP
 Especialista em Docência do Ensino Superior - Pós-Graduada Pela Unipan de Cascavel-PR  

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